O Ministério do Turismo registrou 16,7 milhões de visitas às 145 unidades de conservação federais em 2021. O número é o maior registrado em, pelo menos cinco, anos e supera o cenário pré-pandemia de covid-19. Em 2017, foram registradas 10,7 milhões de visitas.
A área de conservação mais visitada foi a Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca, em Santa Catarina, com mais de 7 milhões de registros. O território inclui, por exemplo, as praias dos municípios de Palhoça, Garopaba, Imbituba e Laguna, no litoral sul catarinense.
O segundo local mais visitado é o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro. Foram 1,7 milhão de visitas. O parque abriga uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno: o Cristo Redentor. É palco da Trilha Transcarioca, pioneira da Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso no país, que compreende em seu percurso pontos como o Pão de Açúcar e a Lagoa Rodrigo de Freitas, que cruza o Rio de Janeiro, saindo da Barra de Guaratiba e chegando ao Morro da Urca.
Antes da pandemia de Covid-19, o Turismo de Natureza vinha registrando crescente interesse dos turistas. Em 2019, as unidades de Conservação federais registraram 15,3 milhões de visitas, um aumento de 24% em relação ao ano anterior, 2018 (12,4 milhões). Já em 2020, mesmo com o fechamento das unidades por seis meses, receberam um número significativo de visitantes: 9,3 milhões, com um crescimento contínuo de visitação até dezembro.
Veja o ranking das dez unidades de conservação mais visitadas:
1º Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca – 7.042.228
2º Parque Nacional da Tijuca – 1.739.666
3º Parque Nacional de Jericoacoara – 1.669.277
4º Parque Nacional da Serra da Bocaina – 718.453
5º Parque Nacional do Iguaçu – 696.380
6º Reserva Extrativista Marinha do Arraial do Cabo – 653.857
7º Área de Proteção Ambiental de Fernando de Noronha – 559.638
8º Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha – 532.988
9º Monumento Natural do Rio São Francisco – 471.705
10º Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais – 334.437
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