Finados…Fim, finitude…

O dia 02 de novembro é dedicado à lembrança daqueles(as) que já faleceram.

A morte vem intrigando a humanidade há milênios. Foi o principal motivo para o surgimento das crenças religiosas nos primeiros agrupamentos humanos e, com o passar do tempo, fomentou consideradas reflexões, questionamentos sobre o “sobrenatural”, do além da morte.

Não é uniforme a forma de vivenciar a lembrança dos falecidos entre os povos: alguns fazem festas, reuniões familiares, ações públicas, culto religioso, acendem velas, visitam os túmulos, entre tantas outras formas. A lembrança e a demonstração de afeto pelos seus entes queridos é diversa para cada cultura.

A humanidade criou as necrópoles, métodos para preservar os corpos, locais e formas para demonstrar o carinho e o respeito com todos aqueles que tiveram “seu fim neste mundo”, mas existe a crença na existência de outra vida, a morte não é o fim! Para as pessoas religiosas, há uma continuidade em outro lugar.

O certo é que essas pessoas ainda estão em nossos corações e merecem nosso agradecimento por tudo o que fizeram ou lutaram em fazer. Cabe a nós dar prosseguimento, recordando que todos nós somos Agentes da História! Somos parte da mesma engrenagem da existência!

Mesmo o tempo passando, nossos entes queridos sempre estarão no nosso coração. A ampulheta da vida nunca para de girar. Quando o último grão de areia cair da ampulheta de um ser humano, em outro lugar, um óvulo é fecundado e outra vida começa!! Por isso a História nunca acaba!

Por isso, guarde as vivências, as realizações, as contribuições, o exemplo que eles deram e nos deixaram! Mesmo as dificuldades e erros cometidos merecem nossa reflexão. Não somos perfeitos. Assim iremos honrar suas memórias, refletir sobre as ações, lembrar da sua História!

Somos todos estrangeiros neste mundo. Estamos apenas de passagem. Mas podemos passar por esta existência e fazer toda a diferença!

“O que fazemos nesta vida ecoará por toda a eternidade”.

Professor Luiz Carlos R. da Silva