Covid-19: casos no país diminuem após ajuste de dados em estados

O balanço diário de casos de covid-19 do Ministério da Saúde apontou 573 diagnósticos a menos confirmados que os dados divulgados ontem. Com isso, o número de pessoas infectadas desde o início da pandemia ficou em 21.247.094, enquanto ontem foram contabilizados 21.247.667. Isso porque o Ceará corrigiu a base de dados do estado e reduziu 12.028 casos, o que resultou em uma diminuição do total de novos casos comunicados. 

De acordo com a pasta, em 24 horas, foram registrados 11.455 novos casos no país.

Há ainda 405.456 casos em acompanhamento. O nome é dado ao número de casos ativos de pessoas que tiveram o diagnóstico confirmado e estão sendo atendidas por equipes de saúde ou se recuperando em casa.

Boletim Covid-19 21-09-2021 – Ministério da Saúde

A consolidação das mortes não sofreu variações negativas. Em 24 horas, foram registrados 485 novos óbitos. Com isso, o total de pessoas que não resistiram à doença chegou a 591.440.

O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 subiu para 20.250.198, o que corresponde a 95,2% das pessoas infectadas no Brasil desde o início da pandemia.

Estados

No topo do ranking de mortes por estado estão São Paulo (148.295), Rio de Janeiro (64.918, registradas até ontem), Minas Gerais (54.095), Paraná (38.556) e Rio Grande do Sul (34.617). Na parte de baixo da lista estão Acre (1.835), Amapá (1.972), Roraima (1.987), Tocantins (3.747) e Sergipe (6.177).

Vacinação

De acordo com a última atualização do Ministério da Saúde, 223,4 milhões de doses da vacina contra a covid-19 foram aplicadas, sendo 142,2 milhões da primeira dose e 81,2 milhões da segunda ou dose única dose. Em 24 horas, foram aplicadas 751,4 mil doses.

Ainda conforme o painel de vacinação, foram distribuídos 287,9 milhões de doses, sendo 264,7 milhões de doses entregues e 23,2 milhões em processo de distribuição.

 

Agência Brasil

BC deve subir Selic em 1 ponto, a 6,25%, e devolver os juros ao nível de 2019

Até início de 2022, já há banco que acredita que taxa pode chegar aos 9,75%

O Comitê de Política Monetária (Copom), colegiado do Banco Central responsável por gerir os juros do país, anuncia ao fim da tarde desta quarta-feira (22) a nova Selic, a taxa básica de juros do país.

Hoje também é esperada a decisão de política monetária nos Estados Unidos, onde o Fed (Federal Reserve) divulga seus próximos passos às 15h (horário de Brasília).

Quando a divulgação das decisões dos bancos centrais brasileiro e americano cai no mesmo dia, o mercado chama de “super quarta”.

Veja o que esperar:

No Brasil, é bem amplo o consenso entre os analistas de bancos, corretoras e consultorias de que a Selic ganhará um novo aumento de 1 ponto percentual, igual ao da última reunião, em agosto, e conforme o BC já havia sinalizado que faria. É um dos maiores aumentos em anos já feitos pelo Banco Central, que costuma ajustar a Selic em degraus de 0,25 a 0,75.

Com 1 ponto percentual a mais, a Selic deve subir dos atuais 5,25% para 6,25%, voltando a um nível semelhante ao do início de 2019 e ganhando espaço com folga acima dos 4,25% em que provavelmente teria parado, em fevereiro de 2020, caso a pandemia do coronavírus não tivesse alcançado o Brasil e o mundo.

A crise global que se sucedeu fez o BC brasileiro acompanhar o resto do mundo e derrubar a Selic para 2% no ano passado, em um super-estímulo à economia.

“Desde a última reunião do Copom [em agosto], o cenário da Covid melhorou, os números sobre a atividade foram mistos, mas com um viés negativo [com o PIB fraco segundo trimestre], a inflação surpreendeu negativamente (…) e o real perdeu força frente ao dólar”, escreveu o banco Goldman Sachs em relatório aos clientes, reforçando a aposta no aumento de 1 ponto agora e na continuidade da escalada dos juros até o final deste ano…..

 

 

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Entenda como funciona o ICMS no preço do combustível

O preço das alíquotas de ICMS da gasolina é definido por estado. O Rio de Janeiro, por exemplo, tem a mais alta, 34%.

Governadores de vinte estados brasileiros publicaram uma carta nesta segunda-feira (20), na qual rebatem a afirmação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), afirmando que a alta dos preços dos combustíveis “se trata de um problema nacional, e não está relacionado ao aumento do ICMS”.

Para Fernando Nakagawa, diretor do CNN Brasil Business, ambos os lados da briga usam argumentos diferentes para mostrarem que estão certos e, dependendo do ponto de vista que é analisado, há quem concorde com os dois lados.

Para economistas, os governadores têm razão, já que a alíquota do ICMS é em percentual. Ou seja, se o preço do combustível estiver mais caro, o ICMS também vai estar, apesar de a porcentagem da alíquota não mudar.

O preço das alíquotas de ICMS da gasolina é definido por estado: em São Paulo, 25%; na Bahia, 28%; no Ceará e em Pernambuco, 29%; e, no Rio de Janeiro, a mais alta do Brasil, 34%.

Se listarmos cada item que compõe o preço médio do litro da gasolina, que é R$ 6,076, a divisão será assim:

R$ 2,035 – gasolina Petrobras
R$ 1,677 – ICMS total
R$ 1,033 – Etanol
R$ 0,687 – PIS/COFINS e CIDE
R$ 0,644 – distribuição e revenda

Portanto, se o preço da Petrobras subir sistematicamente desde o início do ano, como aconteceu nove vezes em 2021, toda a composição do custo do combustível aumenta, incluindo o ICMS.

 

Cnn Brasil

Ministro da Saúde diz que efeitos adversos não podem interromper vacinação

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga,

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira (20) que a existência de eventos adversos não é motivo para deixar de vacinar pessoas contra a covid-19. “O Brasil já vacinou mais de 3,5 milhões de adolescentes. A gente teve um efeito adverso e a mim cabe avaliar esses efeitos adversos da vacina. Eles existem e não são motivos para suspender campanha de vacinação ou relativizar seus benefícios, mas a autoridade sanitária tem que avaliar esses casos até para que façam as notificações devidas”, afirmou. 

A declaração foi dada em Nova York, onde Queiroga acompanha o presidente Jair Bolsonaro, que discursa amanhã (21) na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Queiroga criticou a falta de compromisso de estados com o Programa Nacional de Imunizações (PNI). O ministro da Saúde reafirmou parte do discurso feito na semana passada, quando o Ministério da Saúde decidiu recomendar a suspensão da imunização em adolescentes e disse que governos estaduais começaram a vacinar jovens antes do previsto.

“Tenho defendido fortemente se obedecer às recomendações do PNI, o que lamentavelmente não é feito”, disse o ministro. “O que ocorre é que se vacinou de maneira diferente, e [dizem que] está faltando a segunda dose. Não está. É porque se distribuiu a vacina de uma forma desconforme”, ressaltou.

Na semana passada, quando a suspensão da imunização de adolescentes foi recomendada pela pasta, o ministro ressaltou que foram identificados 1,5 mil eventos adversos em adolescentes imunizados. Todos eles de grau leve. Marcelo Queiroga citou ainda o caso da morte de uma jovem em São Paulo, cuja relação com a vacina estava sendo investigada.  Na última sexta-feira (17), a Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo atribuiu o óbito da jovem a uma doença autoimune chamada de púrpura trombótica trombocitopênica.

Sobre a participação do Brasil na Assembleia Geral da ONU, Queiroga adiantou que o governo brasileiro quer mostrar ao mundo que avançou na vacinação contra a covid-19 e na vigilância sanitária e de variantes do novo coronavírus. Questionado sobre a possibilidade de o Brasil anunciar no encontro a doação de vacinas ao Haiti, o ministro da Saúde preferiu a cautela. “O Brasil defende a ampliação do acesso às vacinas. Quando houver uma posição definitiva acerca desse tema, conversaremos com vocês”, respondeu aos jornalistas que acompanham a comitiva brasileira.

Ainda durante a conversa com jornalistas, Queiroga avaliou que o Brasil vai muito bem na estratégia de vacinação e disse que não há motivo para acelerar a imunização. “Às vezes, acelerando demais você pode escorregar na curva e sobrar. O Brasil já vai muito bem na vacinação. Temos uma perspectiva real, em função das doses que estamos distribuindo, de no final de outubro termos toda a população acima de 18 anos vacinada com as duas doses.  Já começamos a distribuir vacinas para os idosos para dar a dose de reforço”.

 

Agência Brasil

 

Aumento de IOF atinge empréstimos, rotativo do cartão e cheque especial

Governo anunciou aumento temporário de IOF sobre operações de crédito que valerá até 31 de dezembro, para financiar programa social.

O aumento temporário do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciado na quinta-feira (16) pelo governo, irá deixar o imposto cobrado nas operações de crédito um pouco mais caro.

A medida amplia a alíquota de IOF cobrada sobre operações de crédito de pessoas físicas e jurídicas a partir desta segunda-feira (20), quando a medida passa a valer, até 31 de dezembro deste ano.

A intenção, de acordo com o governo, é levantar recursos para financiar neste ano o Auxílio Brasil —versão ampliada do Bolsa Família—, além de pesquisas ligadas à Fiocruz. A verba para o programa nos anos seguintes deverá vir de outras fontes, ainda em definição.

O IOF incide, atualmente, sobre operações de crédito, de câmbio, de seguros e de alguns investimentos, cobrado de diferentes maneiras em cada um deles.

O aumento temporário valerá apenas para transações de crédito – os demais seguem como estão.

“Afetará praticamente todas as operações de crédito. Para a pessoa física cairá sobre o cheque especial, o crédito pessoal e financiamento de veículos. Para as pessoas jurídicas, afeta o capital de giro e a antecipação de recebíveis, por exemplo”, disse o economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Nicola Tingas.

O cartão de crédito também sofre cobrança de IOF, mas apenas quando a pessoa atrasa a fatura e cai no crédito rotativo — neste caso, o IOF cobrado também ficará maior.

Cnn Brasil