Câmara aprova MP que destina R$ 1,995 bi para compra de vacina

Vacina Oxford,AstraZeneca

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (2) a Medida Provisória 994/20, que abre crédito extraordinário de R$ 1,995 bilhão para compra de tecnologia e a produção de uma vacina contra a covid-19. Os recursos serão destinados para custear contrato entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, e o laboratório AstraZeneca. A empresa desenvolve um imunizante em parceria com a Universidade de Oxford, no Reino Unido.

A matéria segue agora para análise do Senado, e precisa ser aprovada até esta quinta-feira (3) para não perder a validade.

O projeto foi aprovado sem emendas ao texto original do governo, por votação simbólica, em sessão virtual. Em virtude da urgência do tema, a oposição retirou a obstrução aos trabalhos em curso há cerca de dois meses.

De acordo com a relatora, deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO), do valor total da MP, ainda faltam R$ 400 milhões para serem aplicados. Dessa forma, a matéria precisa ser aprovada pelo Congresso para assegurar o repasse final de recursos.

“Essa vacina é realmente algo que traz esperança à população, algo esperado há muito tempo, não só pelo Brasil e pelos brasileiros, mas por todo o mundo. Hoje posso dizer que estamos votando uma medida provisória que traz a esperança de que possamos voltar a nos abraçar, a ter uma convivência e, principalmente, de que possamos salvar vidas no nosso país”, disse a deputada.

Segundo a MP, a transferência de tecnologia na formulação, envase e controle de qualidade da vacina será realizada por meio de um acordo da empresa britânica com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde. Com isso, caso a eficácia do imunobiológico seja comprovada, o Brasil deverá produzir 100 milhões de doses.

Acordo

O acordo entre Fiocruz e AstraZeneca é resultado da cooperação entre o governo brasileiro e o governo britânico, anunciado em 27 de junho pelo Ministério da Saúde. O próximo passo será a assinatura de um contrato de encomenda tecnológica, previsto para este mês, que garante o acesso a 100 milhões de doses do insumo da vacina, das quais 30 milhões de doses entre dezembro e janeiro e 70 milhões ao longo dos dois primeiros trimestres de 2021. Em todo o mundo, essa é uma das vacinas que estão em estágio mais avançado, já em testes clínicos com seres humanos.

Recursos

Do total de recursos a serem liberados, o Ministério da Saúde prevê um repasse de R$ 522,1 milhões na estrutura de Bio-Manguinhos, unidade da Fiocruz produtora de imunobiológicos. O objetivo é ampliar a capacidade nacional de produção de vacinas e tecnologia disponível para a proteção da população, segundo a pasta. Um total de R$ 1,3 bilhão são despesas referentes a pagamentos previstos no contrato de encomenda tecnológica. Os valores contemplam a finalização da vacina.

O acordo prevê também o início da produção da vacina no Brasil a partir de dezembro deste ano e garante total domínio tecnológico para que Bio-Manguinhos tenha condições de produzir a vacina de forma independente.

Agência Brasil

Plano de Imunização contra Covid-19 acontecerá em quatro fases

Após semanas de debates com entidades e secretarias municipais e estaduais de saúde, o Ministério da Saúde divulgou o planejamento preliminar do Plano Nacional de Vacinação contra Covid-19. Ainda sem data definida, com previsão para começar em março, o programa foi anunciado no momento em que outros países já organizam o início da imunização.

A vacinação ocorrerá em quatro fases, após aprovação do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A ideia é de que 109,5 milhões de brasileiros sejam vacinados nesse ciclo. O número prevê a vacinação de duas doses a partir de acordos já garantidos pelo governo para obter as vacinas. Segundo o Ministério da Saúde, pelos estudos observados até agora, não haverá doses suficientes em 2021 para imunizar a totalidade da população.

 

Fonte: Brasil 61

Polícia deflagra operação e prende quatro membros de uma mesma família por tráfico de drogas em Chapadinha

O município de Chapadinha (247 km de São Luís) recebeu nesta quinta-feira (03) a primeira etapa da operação “Pedreira” deflagrada pela Polícia Civil. Nesta etapa, quatro membros de uma mesma família foram conduzidos para a delegacia por envolvimento no tráfico de drogas. Entre eles, a mãe, o pai, filho e tia.

Eles foram presos em cumprimentos a mandados de prisão preventiva em decorrência de tráfico e associação para o tráfico. O pai também foi autuado em flagrante por posse irregular de arma de fogo, com apreensão de uma pistola de sua propriedade.

 

MA10

No Brasil, vacina vai primeiro para os profissionais da saúde e os idosos

Idosos com 75 anos ou mais, profissionais de saúde e indígenas serão os primeiros a ser vacinados contra a covid-19 no País, segundo cronograma apresentado na terça-feira, 1º de dezembro, pelo Ministério da Saúde em reunião com um comitê de especialistas.

No encontro, a pasta informou ainda que a perspectiva é começar a vacinação contra a doença em março de 2021 e finalizar a campanha só em dezembro, quando há previsão de oferta de doses suficientes para imunizar a população-alvo. Não há previsão de vacinar toda a população no ano que vem, conforme a apresentação da pasta….

 

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“Quando o policial excede, ele pode ser responsabilizado penal, civil e administrativamente”, diz defensor público

As comissões de Direitos Humanos e de Cidadania e Segurança da OAB atuarão para que os policiais militares envolvidos em casos de abuso de autoridade, registrados em Rosário e no bairro da Alemanha, em São Luís, sejam responsabilizados.

A Defensoria Pública do Maranhão já ouviu o testemunho da mulher vítima de violência policial no bairro da Alemanha. O caso aconteceu durante o final de semana. O vídeo, divulgado nas redes sociais, mostra um policial agredindo a ponta pés uma mulher recém-operada e que já estava algemada. A Defensoria Pública espera contato das vítimas do caso que aconteceu no município de Rosário.

Segundo o defensor público Jean Nunes, o policial deve proteger direitos daqueles que são vitimas de agressão.

“Quando o policial excede e vai além, ele pode ser responsabilizado penal, civil e administrativamente. No ponto de vista administrativo, ele pode perder até o cargo e a farda”, disse o defensor.

O Comandante Geral da Polícia Militar do Maranhão, Coronel Pedro Ribeiro, divulgou um vídeo pedindo desculpas publicamente às vítimas agredidas em Rosário e também repudiou qualquer ato contrário a Lei. Uma das vítimas, um homem identificado como Cláudio, foi ferido com o disparo de bala de borracha efetuado por um dos policiais.

MA10