Mais 500 novos casos e 10 óbitos por Covid-19 são registrados no Maranhão

No total, o estado já contabiliza 180.154 casos confirmados e 3.906 mortes por coronavírus.

O boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta quinta-feira (15), mostrou que o Maranhão já totaliza 180.154 casos confirmados e 3.906 mortes por coronavírus. Nas últimas 24h foram registrados 500 novos casos e 10 mortes pela doença.

De acordo com o boletim, o interior do estado é onde está o maior número de novos casos registrados com 363, São Luís registrou 105 e Imperatriz 32.

Dos mais de 180 mil casos, 2.807 estão ativos. Desses, 2.522 estão em isolamento social, 172 internados em enfermaria e 113 em leitos de UTI.

O estado já registra 173.441 pessoas recuperadas da doença. Mais de 405 mil testes foram realizados, 222.848 casos foram descartados e hoje (15), o número de casos suspeitos é 3.998.

Segundo informações da SES, o estado tem 421 leitos de UTI e 1.015 leitos clínicos. Desse total, 92 dos leitos de UTI estão ocupados e 123 dos clínicos também.

Também de acordo com o boletim, os 10 novos óbitos notificados, aconteceram nas seguintes cidades: Bom Jesus das Selvas (1), Estreito (1), Feira Nova do Maranhão (1), Jatobá (1), Imperatriz (1), Pedreiras (1), Poção de Pedras (1), Presidente Dutra (1), Senador La Rocque (1) e Santa Inês (1)….

 

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Maranhão apresenta queda em índice de crimes contra a vida, afirma SSP

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP) o estado e São Luís têm apresentado queda de casos de crimes contra a vida desde 2015. Ainda segundo a SSP, em 2017, São Luís saiu da lista dos 50 municípios mais violentos do mundo.

Apesar disso, a região da Grande Ilha, que engloba os municípios de São Luís, Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar, registrou 250 mortes violentas são registradas na Grande Ilha desde janeiro.

Em nota a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão informou ao Portal MA 10 que “a SSP atua, ininterruptamente, com trabalhos integrados entre as forças policiais, com o uso da inteligência, reforço no policiamento ostensivo e preventivo, e nas investigações pelos núcleos especializados das delegacias seccionais e pela Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (SHPP)”.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o aumento no efetivo policial levou à marca histórica de mais de 15 mil policiais em serviço (militares, civis e bombeiros). O governo também investe, continuamente, na formação dos policiais, na reestruturação dos equipamentos de segurança (reforma de delegacias, novas viaturas – mais de 1.100 veículos, armamento e outros dispositivos tecnológicos) para a redução dos indicadores de violência.

 

MA10

Oito em cada dez municípios não veem condições para retomar aulas presenciais

Mais de seis meses após o fechamento das escolas pela pandemia de covid-19, 3.275 municípios brasileiros ainda não veem condições sanitárias para retomar as aulas presenciais na rede básica de ensino neste ano. O número equivale a 82% das prefeituras consultadas em pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), obtida com exclusividade pelo Estadão/Broadcast.

A CNM ainda levantou a situação das escolas em 96 países. Segundo a entidade, 38 estão com as escolas abertas, 33 com as escolas parcialmente abertas e 25 permanecem com colégios fechados. O presidente da entidade, Glademir Aroldi, argumenta que o cenário no Brasil é complexo porque, mesmo com investimento em equipamentos de proteção, o desafio envolve permanência dos alunos dentro da sala por um número elevado de horas, risco de aglomeração no transporte e maior exposição de estudante e famílias….

 

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“Covid prolongada” pode afetar várias partes do corpo e da mente

Estudo é do Instituto Nacional para Pesquisa em Saúde, do Reino Unido

Um quadro contínuo de doenças após a infecção pela covid-19, chamado de “covid prolongada” pode não ser apenas uma síndrome, mas possivelmente até quatro, causando uma montanha russa de sintomas que podem afetar todas as partes do corpo e da mente, afirmaram médicos nessa quarta-feira (14).

Em um relatório inicial sobre a covid-19 de longa duração, o britânico Instituto Nacional para Pesquisa em Saúde (NIHR, na sigla em inglês) afirmou que um tema comum entre pacientes – alguns com sete meses ou mais com a doença– é que os sintomas aparecem em uma área fisiológica, como o coração ou os pulmões, para então diminuir e vir à tona novamente em outra área.

“Essa revisão destaca o impacto prejudicial físico e psicológico que a covid contínua está impondo às vidas de muitas pessoas”, disse a dra. Elaine Maxwell, que liderou o estudo.

Milhares de pessoas em todo o mundo se conectaram por redes sociais e fóruns onlines para compartilhar suas experiências de sintomas contínuos da covid-19.

De acordo com o grupo britânico de pacientes LongCovidSOS, dados de um aplicativo rastreador de sintomas desenvolvido pelo King’s College de Londres, mostra que 10% dos pacientes de covid-19 continuam doentes por até três semanas, e cerca de 5% podem continuar doente por meses.

Maxwell, que apresentou as conclusões do documento “Vivendo com a Covid” em pronunciamento online à imprensa, disse que os serviços de saúde estão tendo dificuldades para “administrar esses padrões novos e flutuantes de sintomas e problemas.”

Ela e seus co-autores pediram que pacientes e médicos anotem e acompanhem os sintomas para que pesquisadores de saúde possam aprender mais sobre a condição e sobre como atenuá-la o mais rápido possível.

 

Repórter da Reuters – Londres