Conselho do FGTS aprova distribuição de R$ 7,5 bi para trabalhadores

Dinheiro será depositado até 31 de agosto nas contas vinculadas

O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aprovou hoje (11) a distribuição de parte dos lucros para os trabalhadores. Serão creditados nas contas vinculadas ao fundo R$ 7,5 bilhões, equivalentes a 66% do resultado positivo de 2019. O resultado total do ano passado foi de R$ 11,32 bilhões.

Conforme a deliberação, os créditos devem ser pagos até 31 de agosto. A distribuição será feita proporcionalmente ao saldo de 31 de dezembro de 2019.

Segundo informações apresentadas durante a reunião do conselho, a distribuição dos recursos permitirá que o FGTS tenha rendimento de 4,90%, somados juros e correções obrigatórias. Dessa forma, o fundo passa a render mais que a poupança, que fechou 2019 com rentabilidade de 4,26%, e a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que terminou o ano passado em 4,31%.

A decisão do conselho não altera as hipóteses em que o trabalhador pode sacar o FGTS. No site da Caixa é possível obter mais informações, inclusive sobre os saques emergenciais do fundo devido aos efeitos da pandemia da covid-19 na renda dos brasileiros.

Agência Brasil

Rússia registra a primeira vacina contra Covid-19 do mundo, diz Putin

Comunidade científica internacional manifestou preocupação com a segurança e a eficácia da vacina russa.

A Rússia anunciou, nesta terça-feira (11/8), que o Ministério da Saúde aprovou a regulação para a primeira vacina contra Covid-19 do mundo, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Moscou. A informação foi divulgada pelo presidente Vladimir Putin (foto em destaque), dois meses após testes em humanos.

Putin disse esperar que o país comece em breve a produção em massa da vacina. De acordo com agências internacionais, o presidente destacou ainda que uma de suas filhas recebeu uma dose da imunização contra o coronavírus.

Na última sexta-feira (7/8), a Rússia havia anunciado que o primeiro registro de vacina contra Covid-19 no mundo deveria ser feito até esta quarta-feira (12/8).

A comunidade científica internacional manifestou preocupação com a segurança e a eficácia da vacina russa, por conta do tempo recorde no qual está sendo produzida e porque, até agora, os resultados dos estudos das fases 1 e 2 não foram publicados.

A imunização desenvolvida pela Gamaleya Center é baseada em uma tecnologia diferente da de Oxford. De acordo com a chefe do órgão, Veronika Skvortsova, trata-se de uma vacina recombinante [proveniente] não do vírus vivo, mas, sim, de proteínas capazes de induzir resposta imunológica.

 

Metrópoles.com

Covid-19: Congresso começa a discutir regras para distribuir lotes da vacina

Projetos de lei tratam da prioridade da imunização e da obrigatoriedade de que planos e saúde cubram a imunização dos segurados.

Com o avanço das testagens de vacinas contra a covid-19, o Congresso começa a discutir propostas para regulamentar a distribuição dos lotes, assunto que também está em debate no Ministério da Saúde. Projetos de lei tratam da prioridade da imunização e da obrigatoriedade de que planos e saúde cubram a imunização dos segurados. Algumas vacinas em desenvolvimento, como a de Oxford, podem ficar prontas para distribuição ainda neste ano ou no início de 2021.

A imunização deverá vir acompanhada de grande concorrência interna, “em uma disputa entre governos estaduais e municipais, além de entidades privadas”, aponta o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), no Projeto de Lei 4.023/2020, no qual propõe que pessoas mais vulneráveis sejam as primeiras a receber a vacina. O ideal, segundo ele, é garantir priorização dos grupos de risco, como idosos, diabéticos, hipertensos, entre outros.

O texto proposto pelo senador muda a lei que trata de medidas de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus para inserir critérios técnicos, “de acordo com estatísticas e indicadores demográficos, epidemiológicos e sanitários”, explica. Vieira sugere que a distribuição leve em conta o percentual da população que já está imunizada, além do número de casos, óbitos e hospitalizações. A capacidade da rede de saúde e o potencial de disseminação da doença na região também devem ser considerados…

 

 

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Produção industrial cresce em 14 locais em junho, diz IBGE

Maiores altas foram observadas nos estados do Amazonas e Ceará

A produção industrial cresceu em 14 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na passagem de maio para junho deste ano. As maiores altas foram observadas nos estados do Amazonas (65,7%) e do Ceará (39,2%), de acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados hoje (11).

Também tiveram crescimento acima da média nacional (8,9%) os estados do Rio Grande do Sul (12,6%), de São Paulo (10,2%) e Santa Catarina (9,1%). Completaram a lista dos estados com alta na produção Minas Gerais (5,8%), Paraná (5,2%), Pernambuco (3,5%), Pará (2,8%), Goiás (0,7%), Rio de Janeiro (0,7%), Bahia (0,6%) e Espírito Santo (0,4%).

A Região Nordeste, única a ter a produção de todos os estados calculada de forma conjunta, cresceu 8%. Mato Grosso foi o único local com queda (-0,4%).

Outros tipos de comparação

Na comparação com junho de 2019, 12 dos 15 locais pesquisados tiveram queda na produção, com destaque para Espírito Santo (-32,4%) e Ceará (-22,1%). Os três locais com alta foram Pernambuco (2,8%), Mato Grosso (1,6%) e Goiás (5,4%).

No primeiro semestre do ano, houve redução em 13 dos 15 locais, na comparação com o mesmo período do ano anterior. As maiores quedas foram observadas no Ceará (-22%), Espírito Santo (-20,8%) e Amazonas (-19,6%). Rio de Janeiro (2,3%) e Goiás (0,9%) foram os únicos locais com alta.

Já no acumulado de 12 meses, foram observadas quedas em 12 locais, com destaque para o Espírito Santo (-19,6%). Os estados com alta na produção foram Rio de Janeiro (4,4%), Goiás (2,2%) e Pará (0,4%).

 

Agência Brasil

Mais de 80 mil servidores receberam auxílio emergencial de forma irregular no MA

O Maranhão registrou o maior número de servidores públicos que receberam o benefício do auxilio emergencial do Governo Federal. Ao todo, 85 mil servidores maranhenses receberam o dinheiro de forma irregular.

Pelas regras do benefício, nenhum servidor público tem direito a receber. Em maio, foram pagos mais de 62 milhões de reais e que serão devolvidos aos cofres públicos. Os servidores maranhenses serão notificados através da gestão e deverão acessar o site do programa para fazer a devolução.

MA10