Covid: taxa de transmissão no Brasil é a menor desde abril de 2020

Dados são do Imperial College of London, no Reino Unido, que avalia o índice de contágio pelo coronavírus em diversos países do mundo.

A taxa de transmissão do coronavírus no Brasil atingiu o menor índice desde abril de 2020. De acordo com o Imperial College de Londres, o número chegou a 0,60 na segunda-feira (11/10).

Isso quer dizer que cada 100 pessoas infectadas pelo coronavírus transmitem a doença para outras 60 pessoas. A margem de erro pode colocar o dado entre 0,24 e 0,79.

Chamado de Rt, o índice simboliza o ritmo de contágio por Covid-19 no Brasil. Quando o valor está acima de 1, é sinal de que a pandemia está descontrolada no país. Quando o número é menor que 1, significa que a transmissão está em estabilidade.

O dado mais baixo registrado pelo Imperial College de Londres foi de 0,68, em novembro do ano passado. O índice divulgado nesta semana é o menor desde abril de 2020, mês em que a instituição começou o levantamento.

A taxa de transmissão calculada pelo Imperial College é geral, ou seja, não leva em consideração diferenças entre as cidades e a situação do vírus em cada região.

O estudo do instituto de pesquisa britânico aponta, ainda, que o Brasil deve registrar cerca de 1,6 mil mortes por Covid-19 ao longo desta semana. A margem de erro pode colocar o índice entre 942 e 1,8 mil óbitos nos próximos dias.

Vacinação

Dados da Campanha Nacional de Imunização mostram que 54,5% da população com 12 anos ou mais no país está totalmente imunizada contra a Covid-19. Ou seja, já receberam duas doses ou a vacina de dose única.

No total, 149.684.859 pessoas receberam ao menos uma dose, o que corresponde a 81,8% da população com 12 anos ou mais. Já a dose de reforço foi aplicada em 2.344.769 pessoas.

Nas últimas 24 horas, foram aplicadas 843.195 vacinas no país. Somando a primeira, a segunda e a dose única, são 251.687.010 doses aplicadas no total.

Metrópoles.com

Como a falta de chuva e a pressão paraguaia afetam o futuro da usina de Itaipu

Na fronteira entre o Brasil e o Paraguai e perto de completar 50 anos, hidrelétrica binacional tem uma nova realidade pela frente.

A usina de Itaipu, a maior geradora de energia elétrica do mundo, prepara-se para um “novo normal”. A hidrelétrica completa 50 anos em maio de 2024 e passa por uma fase de replanejamento para um novo cenário que se impõe: mudanças climáticas, independência da Eletrobras e dívida paga.

Na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, Itaipu foi construída de 1974 a 1982 em uma parceria dos governos dos dois países, que na época viviam sob ditaduras. O acordo assinado em 1973 trata da construção da usina e das diretrizes do funcionamento dela, incluindo as condições financeiras.

Na prática, o que especialistas e o próprio comando de Itaipu esperam é que a usina passe a vender energia mais barata ao Brasil em seu pós-50 (leia mais abaixo). No entanto, ainda há variáveis em aberto nessa equação, assim como existem chances de a hidrelétrica reduzir a quantidade de energia gerada anualmente devido à crise hídrica, cujo término ainda não aparece num futuro próximo.

Em 2020, Itaipu gerou 76.382 gigawatts-hora (GWh) em energia elétrica. Foi, sozinha, responsável por suprir 10,8% de toda energia consumida pelo Brasil no ano. No Paraguai, ela abastece 85% da energia consumida.

Contudo, tanto o volume de energia gerada quanto a participação da hidrelétrica no suprimento de energia do mercado brasileiro já foram maiores. Em 2016, a usina estabeleceu seu recorde anual de geração de energia: foram 103.098 GWh gerados, fornecendo 16,8% da energia consumida no país…….

 

 

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Relatório aponta impacto da pandemia na saúde mental de adolescentes

Estudo mostra que cenário já era preocupante antes da covid-19

Estudantes chegam para o segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro(UERJ).

“Estar cansada psicologicamente significa que você sente que não está vivendo a vida, que não é capaz de fazer nada. Mesmo que você seja ambiciosa, você não conseguirá atingir suas ambições porque está completamente derrotada psicologicamente”. É assim que uma adolescente, no Egito, fala sobre saúde mental. Ela não está sozinha. Casos de depressão e falta de interesse são identificados entre adolescentes e jovens em todo o mundo e geram preocupação, sobretudo na pandemia. 

O relato faz parte do relatório Situação Mundial da Infância 2021 – Na minha mente: promovendo, protegendo e cuidando da saúde mental das crianças, lançado hoje (4) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). …

 

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Novas regras do Pix começam a valer nesta segunda (4). Saiba o que muda

Novidades visam aumentar a segurança do sistema após relatos de golpes e outros crimes envolvendo a modalidade de pagamentos.

As novas regras do Pix começam a valer nesta segunda-feira (4), em meio aos primeiros vazamentos de dados e aos crescentes relatos de golpes aplicados utilizando a ferramenta. As mudanças visam melhorar a segurança do sistema instantâneo de pagamentos.

A partir de hoje, está estabelecido o limite de R$ 1 mil para transferências realizadas entre oito horas da noite e seis horas da manhã — medida que, segundo o Banco Central (BC), deve coibir criminosos.

A mudança valerá tanto para pessoas físicas quanto para microempreendedores individuais (MEIs) e para transferências entre contas do mesmo banco e cartões de débito (as TEDs). O usuário terá a opção de alterar os limites de transferências, bem como o cadastro prévio de contas que poderão ultrapassar o valor de R$ 1 mil.

A partir de hoje, muda também o prazo para que os bancos atendam ao pedido de aumento de limite do Pix. Antes, o período variava entre uma hora e um dia útil, agora, passa a ser de 24 horas a 48 horas…..

 

 

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Emirados Árabes querem atrair empresas alimentícias brasileiras

Brasil já é parceiro importante para que não falte comida no país

A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas dos EAU, Mariam Bint Mohammed Al Mheiri, durante abertura do seminário empresarial Brasil-Emirados Árabes Unidos.

Com uma terra majoritariamente composta por deserto, com pouca água e pouca terra cultivável, os Emirados Árabes Unidos têm uma preocupação especial com sua segurança alimentar. Mais de 80% dos alimentos consumidos no país são importados.

Segundo a ministra de Mudanças Climáticas e Meio Ambiente dos Emirados Árabes, Mariam Almheiri, o Brasil, cuja principal pauta exportadora para a nação árabe são alimentos (em especial carne de frango), é um parceiro importante para garantir que não falte comida para o país.

Mas os Emirados Árabes não vêem o Brasil apenas como um exportador de gêneros alimentícios. Durante abertura de encontro de empresários das duas nações, hoje (3) em Dubai, a ministra destacou que seu país pode ser atrativo para empresas brasileiras que queiram aí se estabelecer, devido à qualidade da infraestrutura de transportes e a proximidade com grandes mercados consumidores no Oriente Médio, Norte da África e subcontinente indiano.

Ela citou a BRF como exemplo de empresa brasileira que estabeleceu uma planta industrial nos Emirados. “Produtores de alimentos brasileiros que queiram se estabelecer nos Emirados Árabes podem se beneficiar de leis recém-criadas que permitem 100% de propriedade estrangeira na produção de trigo, milho, cevada, legumes e cana-de-açúcar, alimentos básicos de que o país precisa”, disse a ministra.

Agrotecnologia

Mariam Almheiri também explicou que os Emirados Árabes têm interesse nas tecnologias agrícolas brasileiras. Segundo o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, que também participou do encontro em Dubai, a ministrou interesse pelo trabalho desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

“Nós desenvolvemos uma tecnologia que transformou o cerrado brasileiro, uma terra que ninguém achava que ia produzir algo, no maior celeiro do Brasil hoje. Isso é o que a gente pode exportar para outros países. É onde a ministra gostaria que houvesse esse trabalho. Com a tecnologia que nós desenvolvemos, com o plantio direto, o não uso de determinados tipos de fertilizantes e sem danificar a terra, hoje no cerrado, em alguns lugares, conseguimos ter três safras por ano exatamente por causa dessa tecnologia. Nas nossas conversas com outros países, temos sido sempre enfáticos nessa questão, que estamos prontos para auxiliar e difundir isso aí”, disse.

O ministro da Economia dos Emirados Árabes Unidos, Abdulla bin Touq Al Marri, o vice-presidente Hamilton Mourão, a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas dos EAU, Mariam Bint Mohammed Al Mheiri, e o ministro do Turismo, Gilson Machado,
O ministro da Economia dos Emirados Árabes Unidos, Abdulla bin Touq Al Marri, o vice-presidente Hamilton Mourão, a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas dos EAU, Mariam Bint Mohammed Al Mheiri, e o ministro do Turismo, Gilson Machado, – Marcelo Camargo/Agência Brasil

Empresários dos dois países se reuniram hoje no Hotel Conrad, em Dubai, em um fórum para discutir oportunidades de economia sustentável na região amazônica, com o apoio da Câmara de Comércio Árabe Brasileira.

O repórter e o fotógrafo viajaram a convite da Apex-Brasil.