Aneel aprova reajuste médio de até 9,89% nas tarifas de elétricas

Reajustes são resultado da revisão tarifária das companhias, processo realizado pela agência reguladora para manter o equilíbrio econômico-financeiro do setor.

O reajuste é resultado da revisão tarifária das companhias, processo realizado pela agência reguladora para manter o equilíbrio econômico-financeiro das distribuidoras. A revisão é realizada periodicamente em intervalos de quatro anos.

Copel

No caso da Copel, a alta média da tarifa é de 9,89%. Para os consumidores atendidos em alta tensão, como indústrias, o efeito médio será de 9,57%. Já para os de baixa tensão, que inclui os residenciais, o impacto médio será de 10,04%. As novas tarifas entram em vigor a partir da próxima quinta-feira, 24.

A empresa é responsável pela distribuição de energia para 4,8 milhões de consumidores, considerando todos os grupos, como comerciais, rurais, residenciais e livres.

O relator do processo, diretor Hélvio Neves Guerra, afirmou que como em outros setores, a pandemia da covid-19 impactou o setor elétrico e as distribuidoras de energia. Ele ressaltou que a aprovação de reajustes das tarifas tem sido um desafio para a Aneel, mas que a agência tem conseguido mitigar os impactos sem recursos do Tesouro.

“Estamos lidando, principalmente, com as consequências da pandemia da covid-19 no setor elétrico e na população brasileira. A busca desse equilíbrio tem sido um exercício constante da agência, que tem se empenhado para garantir a sustentação das empresas, ao passo que procuramos mitigar efeitos econômicos do aumento de tarifas considerando momento de perda de renda”, afirmou.

O diretor ressaltou medidas aplicadas para aliviar os reajustes, como o uso de créditos de PIS/Cofins, cobrados de forma incorreta nos últimos anos. O impacto dessa medida foi de -6,50%. Também contribuíram para atenuar o porcentual a reversão de recursos da chamada conta-covid e o adiamento do pagamento de indenizações às transmissoras.

Energisa Minas Gerais

Para a Energisa Minas Gerais, a alta média da tarifa é de de 9,10% nas tarifas da Energisa Minas Gerais. Para os consumidores conectados à alta tensão, como as indústrias, o efeito médio será de 12,96%. Já para os consumidores de baixa tensão, como os residenciais, o aumento médio será de 8,11%. As novas tarifas entram em vigor a partir desta terça-feira, 22.

A aplicação de algumas medidas aprovadas pela Aneel neste ano, como a reversão de recursos da conta-Covid e o adiamento do pagamento de indenizações às transmissoras aliviaram o reajuste.

A princípio, segundo o diretor-geral da agência, André Pepitone, o porcentual médio seria de 13,73%.

A diretoria também aprovou novos indicadores de qualidade de fornecimento de energia elétrica.

Energisa Nova Friburgo

O reajuste médio para as tarifas da Energisa Nova Friburgo foi de 4,95%. Para os consumidores conectados à alta tensão, como as indústrias, o efeito médio será de 9,40%. Já para os consumidores de baixa tensão, como os residenciais, o aumento médio será de 3,99%.

A diretoria colegiada também aprovou novos indicadores de qualidade de fornecimento de energia elétrica.

 

CNN BRASIL

Preço do gás de cozinha deve continuar alto com petróleo e dólar caros

O gás de cozinha é derivado do petróleo. Com o preço da commoditie no patamar pré-pandemia, tendência é que o gás não fique mais barato.

O “carro do gás passando na sua rua” está anunciando preços mais salgados nos últimos meses, como você já deve ter reparado. Já não é raro encontrar botijões de 13 kg vendidos a mais de R$ 100 –na região Norte, por exemplo, o preço chega a R$ 113.

Em maio, o preço do gás de cozinha subiu 1,24%, em média, em todo o Brasil, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Já o gás encanado teve aumento de 4,58%.

Considerando que a conta de luz subiu 5,73% e a conta de água e esgoto teve aumento de 1,61%, o grupo Habitação foi o que teve mais impacto no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em maio, sendo responsável pelo incremento de 0,28 percentual. No mês passado, a inflação oficial do Brasil avançou 0,83%, a maior taxa para o mês desde 1996. ….

 

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Brasil registra 2.344 mortes por covid nas últimas 24h e passa dos 480 mil óbitos

O Brasil registrou 2.344 novas mortes pela covid-19 nesta quinta-feira, 10, e ultrapassou a marca dos 480 mil óbitos pela doença desde o início da pandemia. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 1.764, acima dos 1.727 registrados na véspera e estabilizada em um patamar considerado “alto” por especialistas.

Nesta quinta-feira, também foram notificadas 89.802 novas infecções. No total, o Brasil tem 482.135 mortos e 17.215.159 casos da doença, a segunda nação com mais registros, atrás apenas dos Estados Unidos. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por EstadãoG1O GloboExtraFolha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 15.670 754 pessoas estão recuperadas.

O Estado de São Paulo continua registrando um número alto de mortes pelo coronavírus e, nas últimas 24 horas, teve 733 vítimas fatais da doença. Outros cinco Estados também superaram a barreira de 100 óbitos no dia: Minas Gerais (319), Rio de Janeiro (277), Paraná (243), Rio Grande do Sul (133) e Bahia (130).

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

Nesta quinta-feira, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 88.092 novos casos e mais 2.504 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 17.210.969 pessoas infectadas e 482.019 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

 

Por Agência Estadão

Deflagrada operação contra a pornografia infantil em 18 estados

A Operação Luz na Infância 8 cumpre 176 mandados judiciais

O Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagrou, nesta quarta-feira (9), a Operação Luz na Infância 8. A operação tem como objetivo identificar autores de crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet.

Os policiais cumprem 176 mandados de busca e apreensão no Brasil e em mais cinco países: Argentina, Estados Unidos, Paraguai, Panamá e Equador.

No Brasil, a operação conta com a participação da Polícia Civil de 18 estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Espírito Santo, Rondônia, Mato Grosso, Paraná, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Alagoas, Piauí, Bahia, Maranhão, Rio Grande do Sul e Amazonas, além de agentes de aplicação da lei dos países envolvidos.

 

Agência Brasil

Guedes: ‘vamos renovar o auxílio e logo depois entra o novo Bolsa Família’

O benefício vai ser estendido por pelo menos dois meses; “a pandemia está aí”, disse o ministro da Economia.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que o governo vai estender o auxílio emergencial por, pelo menos, mais dois meses. Na avaliação dele, o período é o suficiente para que os estados terminem a imunização da população adulta contra a Covid-19.

“Mais dois ou três meses, porque a pandemia está ai. […] Vamos renovar o auxílio e logo depois entra o novo Bolsa Família já reforçado”, afirmou o ministro em participação da reunião da frente de Serviços, nesta terça-feira (8).

A informação foi antecipada pelo colunista da CNN Gustavo Uribe que disse, na segunda-feira (7), que o governo federal avaliava estender o auxílio emergencial por um curto período, em uma espécie de transição para a criação do novo formato do Bolsa Família.

Além da prorrogação do auxílio emergencial, o ministro também voltou a falar no lançamento do Bônus de Inclusão Produtivo (BIP) e no Bônus de Incentivo à Qualificação (BIQ). No entanto, o valor comentado por ele já diminuiu de R$ 300, para cada um dos benefícios, para R$ 275…..

 

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