Saúde autoriza abertura de 631 leitos de UTI no DF e em 11 estados

Medida atende solicitações de gestores estaduais e municipais do setor

O Ministério da Saúde autorizou nesta quarta-feira (24) a abertura de 631 leitos de UTI Covid adultos e 54 pediátricos e para isso destinou R$ 32,88 milhões.

Segundo portaria publicada no Diário Oficial da União, o valor será repassado mensalmente a 12 unidades da federação e municípios beneficiados. As despesas autorizadas valem para o primeiro trimestre deste ano.

De acordo com o ministério, a portaria considera solicitações dos gestores estaduais e municipais de Saúde, encaminhadas por meio do Sistema de Apoio a Implementação de Políticas de Saúde, analisadas e aprovadas tecnicamente pela Coordenação-Geral de Atenção Hospitalar e Domiciliar.

“Fica estabelecido recurso financeiro do Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde – Grupo Coronavírus (covid-19), a ser disponibilizado aos estados e municípios”, diz a portaria. A verba será repassada aos estados e municípios em parcelas mensais.

Pela portaria, o Paraná será o estado com mais leitos de unidade de terapia intensiva abertos: 186 para adultos. Em seguida, aparecem os estados de Santa Catarina, com 172 leitos adultos, e de Mato Grosso, com 105 leitos adultos e 10 pediátricos. O Distrito Federal terá 50 leitos adultos e São Paulo, 50 para adultos e nove pediátricos.

 

Agência Brasil

Vacinas: CureVac protege contra casos graves da cepa sul-africana, apontam testes

CureVac informou nesta terça-feira, 23, em nota divulgada em seu site, que a sua vacina experimental contra a covid-19 protege contra casos graves da cepa sul-africana do novo coronavírus, segundo testes feitos em ratos de laboratório. Apesar de a reação imunológica ter sido afetada pela variante, todos os animais vacinados com a CVnCoV, nome oficial do imunizante, ficaram protegidos de infecções letais, de acordo com a empresa.

A CureVac disse que as cobaias receberam duas doses da vacina dentro de um intervalo de 28 dias. Além de proteger contra casos graves da variante mais contagiosa, o produto teve eficácia de 100% contra infecções letais da cepa original do vírus.

“O surgimento de novas cepas de sars-cov-2, que apresentam o potencial de ser imunes às vacinas, representam um risco crescente para o progresso dos esforços atuais de imunização global”, disse o cientista chefe da CureVac, Igor Splawski, ressaltando que, dentre testes feitos no modelo utilizado, o estudo da farmacêutica alemã é o primeiro que mostrou eficácia contra casos graves da cepa sul-africana do coronavírus.

 

Agência Estadão

Anvisa atualiza bula da vacina de Oxford/Astrazeneca

As reações adversas foram incluídas na bula da vacina contra a covid-19 Oxford/Astrazeneca/Fiocruz. A primeira é uma reação que pode ser comum, a diarreia. A segunda reação, considerada uma reação incomum após a administração da vacina, é a sonolência. A informação foi divulgada nesta terça-feira (23) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa). Segundo a agência, as alterações na bula foram realizadas no dia 16 de março, após análise da área de farmacovigilância.

Mudança

A inclusão das duas reações identificadas nos estudos clínicos e em bulas do produto em outros países foi solicitada pela Anvisa, por ocasião da análise do Plano de Gerenciamento de Riscos, durante a etapa de registro da vacina de Oxford/AstraZeneca/Fiocruz.

“O plano de gerenciamento de riscos é uma das etapas para o registro dos medicamentos e vacinas no Brasil. Nenhum produto é isento de riscos e por isso devem ser monitorados. Ele é registrado quando os benefícios superam os riscos, mas essa relação deve ser constantemente avaliada”, explicou a Anvisa em nota.

Uma vez no mercado é iniciada a etapa de monitoramento dos riscos das vacinas ou farmacovigilância. Nessa etapa são avaliadas informações de notificações e da análise de causalidade dos casos suspeitos relatados, sumários executivos de eventos adversos, relatórios periódicos de análise de benefício-risco e de gerenciamento de sinais de segurança. Também são feitas consultas a especialistas, além do constante intercâmbio de informações com autoridades regulatórias de outros países e com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Agência Brasil

São Paulo entrega hoje mais 1 milhão de doses da CoronaVac ao Brasil

Total de imunizantes distribuídos chega a 25,6 milhões desde janeiro

Vacinação drive-thru contra a covid-19 no Parque da Cidade, em Brasília.

Nesta segunda-feira (22) foram liberados mais 1 milhão de doses da vacina do Instituto Butantan contra o coronavírus para uso em todo o país. Somente nos últimos dez dias, o Instituto Butantan entregou ao Brasil 8,3 milhões de doses, o equivalente a 830 mil unidades diárias do imunizante.

“Até o final do próximo mês de abril, serão 46 milhões de doses. Fico muito feliz, como brasileiro, como filho de baiano que sou, de saber que em todo Brasil, baianos, paraibanos, sergipanos, gaúchos, catarinenses, paulistas, cariocas, todos estão recebendo a vacina do Butantan. No dia de hoje, de cada mil brasileiros vacinados, 950 estão sendo vacinados com a vacina do Butantan”, destacou o governador de São Paulo, João Doria.

Com o novo carregamento, o total de vacinas oferecida por São Paulo ao Plano Nacional de Imunizações (PNI) chega a 25,6 milhões de doses desde o início das entregas, em 17 de janeiro. Até o final de abril, o total de vacinas garantidas pelo Butantan ao país somará 46 milhões.

O Instituto Butantan informou que trabalha para entregar outras 54 milhões de doses para vacinação dos brasileiros até o dia 30 de agosto, totalizando 100 milhões de unidades. Atualmente, 85% das vacinas disponíveis no país contra a covid-19 são do Butantan.

No último dia 4, uma remessa de 8,2 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), correspondente a cerca de 14 milhões de doses, desembarcou em São Paulo para produção local.

Outros 11 mil litros de insumos enviados pela biofarmacêutica Sinovac, parceira internacional no desenvolvimento do imunizante mais usado no Brasil contra a covid-19, chegaram ao país em fevereiro.

Até o fim de março, o Butantan aguarda nova carga de IFA correspondente a cerca de 6 milhões de doses, o que permitirá o cumprimento integral do acordo inicial de 46 milhões de doses contratadas pelo Ministério da Saúde.

Com o aporte regular de matéria-prima, o Butantan formou uma força-tarefa para acelerar a produção de doses da vacina para todo o país. Uma das medidas foi dobrar o quadro de funcionários na linha de envase para atender a demanda urgente por imunizantes contra o coronavírus.

 

Agência Brasil – São Paulo

WhatsApp e Instagram voltam a funcionar após instabilidade

Apps ficaram fora do ar por cerca de 40 minutos e voltaram perto das 15h10 (horário de Brasília). Facebook, dono das duas plataformas, disse que problema ocorreu por “instabilidade técnica”.

Usuários em todo o mundo relataram dificuldades para enviar e receber mensagens pelo WhatsApp e acessar o Instagram na tarde desta sexta-feira (19). O Facebook, que é dono dos dois apps, continuou no ar.

Os aplicativos ficaram fora do ar por cerca de 40 minutos e voltaram a funcionar perto das 15h10 (horário de Brasília).

Internautas comentaram sobre a queda a partir das 14h30 e compartilharam a hashtag #whatsappdown. O assunto rapidamente se tornou um dos mais comentados da plataforma.

“Hoje, mais cedo, tivemos uma instabilidade técnica que fez com que as pessoas tivessem dificuldade para acessar alguns serviços do Facebook. Essa questão já está resolvida”, disse o porta-voz do Facebook, em comunicado enviado ao G1.

Registros de reclamações

O site DownDetector, que reúne reclamações, registrou pico de problemas no WhatsApp a partir das 14h30, com mais de 20 mil relatos.

Site Downdetector mostra pico de reclamações sobre o WhatsApp nesta sexta (19) — Foto: Reprodução

Site Downdetector mostra pico de reclamações sobre o WhatsApp nesta sexta (19) — Foto: Reprodução

O serviço também mostrou mais de 18 mil reclamações sobre o funcionamento do Instagram.

Site Downdetector mostra pico de reclamações sobre o Instagram nesta sexta (19) — Foto: Reprodução

Site Downdetector mostra pico de reclamações sobre o Instagram nesta sexta (19) — Foto: Reprodução

G1