Especialistas destacam importância de se ter reserva financeira

Pandemia mostra que podemos viver gastando menos, diz economista

Moeda Nacional, Real, Dinheiro, notas de real

A chegada da pandemia ao Brasil mostra a importância de se ter uma reserva financeira para enfrentar as adversidades. Com a chegada do fim do ano – e do décimo terceiro salário – o brasileiro tem a oportunidade de, com planejamento, ter mais tranquilidade em relação ao orçamento.

Diante desse contexto, a Agência Brasil consultou alguns especialistas, na busca por dicas de como conseguir montar uma reserva, mesmo em tempos de crise. Segundo eles, para isso, o primeiro e mais importante passo é pagar as dívidas que têm juros mais elevados.

“As reservas financeiras são, antes de tudo, importantes para gastos imprevistos. Por exemplo, em saúde ou no conserto do carro ou do imóvel”, afirma o economista e professor licenciado da Universidade de Brasília (UnB) Newton Marques. Especialista em educação financeira, ele sugere que, tendo um dinheirinho sobrando, as pessoas procurem, primeiro, quitar dívidas que, em função dos juros, estejam crescentes. “Quem receber o décimo terceiro salário pode utilizar da seguinte forma: pagar dívida que tem juros, consumir parte nas festas de fim de ano e guardar uma parte para gastos imprevistos em 2021”, resume.

Conselheiro da Associação Nacional de Executivos de Finanças (Anefac), Andrew Frank Storfer diz que a pandemia deixou uma lição importante para as pessoas: “todos podemos viver gastando menos”. Para ele, “existe um produto que todos deveriam comprar: a tranquilidade. Ter alguma reserva para imprevistos é sempre bom. Independentemente da pandemia, quem pode olhar para trás e dizer que não teve algum imprevisto nos últimos cinco anos? Que não teve de fazer um tratamento, comprar remédios; quem não teve geladeira ou TV quebrada? Quem não bateu um carro, ou teve de ir ao mecânico? O mesmo se pode dizer dos próximos cinco anos. Sempre há um imprevisto”, disse o conselheiro da Anefac…..

 

 

Leia mais… »

Brasil proíbe voos vindos do Reino Unido e Irlanda do Norte

Restrição, temporária, foi publicada em edição extra do Diário Oficial

Portaria publicada em edição extra do Diário Oficial da União na noite de ontem (23) proíbe, em caráter temporário, a entrada no país de voos com origem ou passagem pelo Reino Unido e Irlanda do Norte. A portaria restringe, também, a entrada de estrangeiros por fronteiras terrestres e aquaviárias.

A medida foi adotada após ter sido identificada nesses países uma variante do novo coronavírus (covid-19) que, segundo especialistas, teria uma capacidade de transmissão superior à das versões até então conhecidas.

Assinada por três ministérios, da Saúde, Justiça e Segurança Pública e Casa Civil, a portaria suspende a autorização de embarque para o Brasil “de viajante estrangeiro, procedente ou com passagem” por esses países nos últimos 14 dias.

As restrições não se aplicam a brasileiro nato ou naturalizado; imigrante com residência de caráter definitivo no território brasileiro; profissional estrangeiro em missão a serviço de organismo internacional, desde que identificado; funcionário estrangeiro acreditado junto ao governo brasileiro; estrangeiro que tenha cônjuge, companheiro, filho, pai ou curador de brasileiro, ou que tenha ingresso autorizado especificamente pelo governo brasileiro ou portador de registro nacional migratório.

A portaria detalha, ainda, as situações em que o transporte de cargas é autorizado, bem como as restrições e exceções às quais estrangeiros vindos via terrestre e aquática estão sujeitos.

“Excepcionalmente, o estrangeiro que estiver em país de fronteira terrestre e precisar atravessá-la para embarcar em voo de retorno a seu país de residência poderá ingressar na República Federativa do Brasil com autorização da Polícia Federal”, estabelece a portaria. Nesse caso, ainda segundo a portaria, o estrangeiro deverá dirigir-se diretamente ao aeroporto e ter em mãos uma demanda oficial da embaixada ou do consulado do país de residência, além de apresentar os bilhetes aéreos correspondentes.

 

Agência Brasil – Brasília

Estudo da Fiocruz reforça que reinfecção por covid-19 é possível e pode ser grave

Casos assintomáticos e mesmo brandos de covid-19 não oferecem imunização contra a doença, segundo um novo estudo da Fiocruz divulgado nesta quarta-feira. Publicado na Social Science Research Network, o trabalho reforça a ideia de que a reinfecção pelo SarsCov2 é possível e pode resultar em um quadro grave da doença. Ou seja, a população está ainda mais vulnerável à pandemia do que se imaginava.

O principal autor do estudo, o virologista Thiago Moreno, disse que apressou ao máximo a divulgação dos resultados por uma questão de responsabilidade social.

“Sinto como uma questão de responsabilidade social divulgar o quanto antes”, afirmou Moreno, lembrando que estamos às vésperas do período de festas e viagens de férias. “Se você já teve uma infecção assintomática ou branda, isso não significa que não vá ter de novo, nem que será branda novamente.”

O estudo foi feito no Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz) a partir do sequenciamento de genótipos do novo coronavírus. O trabalho acompanhou semanalmente quatro indivíduos que não apresentaram nenhum sintoma desde o início da pandemia, em março. Foram feitos testes sorológicos e RT-PCR em todos os indivíduos acompanhados e todos testaram positivo, embora fossem assintomáticos.

No sequenciamento dos genomas, os pesquisadores confirmaram que uma pessoa contraiu o vírus associado à um genoma importado e outra apresentou uma estrutura viral associada ao genoma que já circulava pelo Rio de Janeiro.

De acordo com Moreno, um dos voluntários procurou novamente o grupo de pesquisa no final de maio, alegando sinais e sintomas mais fortes de covid-19, como febre, e perda de paladar e olfato

“Quando fizemos o RT-PCR mais uma vez, os quatro indivíduos testaram positivo. O que observamos foi uma reinfecção dentro do ambiente familiar”, explicou o pesquisador. “Contudo, a pessoa que apresentou em março o genótipo associado a casos importados agora estava infectada por uma outra cepa. O outro indivíduo, que tinha sido infectado com o genótipo que circulava no Rio continuava com o mesmo genótipo, mas ele já tinha algumas mutações acumuladas, o que permitiu a interpretação de que era uma reinfecção e não uma persistência da infecção.”

Para o virologista, o trabalho reforçou a noção de que a reinfecção é possível – algo comum entre os vírus respiratórios. Segundo ele, a primeira exposição ao vírus não garantiu uma memória imunológica do organismo.

“Pessoas com casos assintomáticos ou muito brandos, se forem reexpostas ao vírus, poderão ter novamente uma infecção”, disse. “Desta vez, pode ser uma infecção mais severa do que a primeira, como demonstrado na pesquisa.”

Quando o organismo é invadido por algum microorganismo estranho, ele, inicialmente, lança uma resposta genérica para combater o invasor. Por não ser específica, essa resposta não gera uma memória da invasão, embora consiga derrotar as formas mais brandas da infecção. Nesses casos, não há imunização.

Nas formas mais graves e mais longas da doença é diferente. Há a formação de uma resposta adaptativa específica para combater aquele invasor. Essa resposta é que forma a imunização.

Um outro problema, segundo Moreno, é que em alguns casos pode até acontecer uma imunização, mas que não é duradoura – é o que ocorre no caso do vírus influenza, por exemplo. “Os dois mecanismos podem estar acontecendo em paralelo”, explicou.

 

 

FGTS poderá ser recolhido com Pix a partir de janeiro

Anúncio foi feito por diretor do Banco Central

Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro.

A partir de janeiro, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) poderá ser recolhido por meio do Pix, anunciou hoje (22) o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central (BC), João Manoel Pinho de Mello. Na abertura da 11ª reunião plenária do Fórum Pix, ele declarou que o BC fechou um acordo de cooperação técnica com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho para permitir o recolhimento por meio do novo sistema de pagamentos instantâneo.

Segundo Pinho, a novidade está prevista para entrar em funcionamento em janeiro e será lançada junto com o FGTS Digital. A nova plataforma pretende centralizar a apuração, a cobrança, o recolhimento e o lançamento das contribuições para o Fundo de Garantia.

Segundo a Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, o novo sistema reduzirá custos para as empresas. Isso porque os empregadores deixarão de emitir cerca de 70 milhões de guias de recolhimento por ano e poderão acompanhar digitalmente o pagamento e a destinação das contribuições.

Durante o evento, o diretor do Banco Central acrescentou que a utilização do Pix para recolher o FGTS aumenta a concorrência entre as instituições financeiras. Segundo Mello, não será necessário estabelecer convênios entre a empresa e um banco, como ocorre hoje…..

 

Leia mais… »

Ministério da Saúde prevê total de 258,4 milhões de vacinas nos próximos meses

A expectativa do Ministério da Saúde é que, nos próximos meses, o País tenha acesso a 258,4 milhões de doses de várias vacinas contra o coronavírus. O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que parte desse volume já começa a chegar a partir de janeiro.

Segundo Medeiros, a expectativa é ter 42 milhões de doses do consórcio Covax Facility; 100,4 milhões da vacina de Oxford; e 70 milhões da vacina da Pfizer. A Coronavac, produzida pela chinesa Sinovac e o Instituto Butantan, somaria mais 46 milhões de doses, das quais 9 milhões seriam entregues em janeiro, 15 milhões em fevereiro e 22 milhões em março de 2021. Medeiros disse que há uma negociação em andamento para ampliar o contrato da Coronavac para 100 milhões de unidades. O volume já firmado até o momento totaliza 258,4 milhões de doses.

A Fundação Oswaldo Cruz, conhecida como Fiocruz, pretende entregar um primeiro lote de 1 milhão de doses da chamada “vacina de Oxford” na semana de 8 de fevereiro de 2021. A informação foi dada durante audiência pública realizada nesta terça-feira, 22, pela Comissão Externa da Câmara que acompanha as ações contra a covid-19….

 

Leia mais… »