Trata-se do primeiro aumento de combustíveis na gestão do general Joaquim Silva e Luna, que assumiu o cargo há quase três meses.
A Petrobras vai reajustar em 6% o preço do litro da gasolina e em 3,7% o litro do diesel nas refinarias, nesta terça-feira (6). Com isso, o valor médio do litro de gasolina nas distribuidoras terá um aumento de R$ 0,16 para R$ 2,69, enquanto do óleo diesel subirá R$ 0,10 para R$ 2,81.
Trata-se do primeiro aumento de combustíveis na gestão do general Joaquim Silva e Luna, que assumiu o cargo há quase três meses, mas é o oitavo reajuste para cima desde janeiro. A última alta nas refinarias aconteceu em 15 de abril, quando o valor médio da gasolina aumentou 1,9% por litro e o do diesel subiu 3,7% por litro.
Em junho, a Petrobras chegou a reduzir o valor da gasolina em 2% nas refinarias, mas não o do diesel. De acordo com o Índice de Preços Ticket Log (IPTL), no início do mês passado, a gasolina chegou a ser encontrada por até R$ 5,95 nos postos da região Sudeste. Já o valor mais em conta, naquela época, podia ser encontrado na região Sul, por R$ 5,67, segundo o IPTL.
Os reajustes refletem a alta do petróleo no mercado internacional. Os contratos no mercado futuro aceleraram após notícias de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) adiaram, pela segunda vez, a sua reunião ministerial.
A Petrobras, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que “busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais”, mas que se mantém alinhada ao mercado internacional.
A empresa reforça, ainda, que os valores praticados nas refinarias são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. “Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais; custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis no caso de gasolina e diesel; custos para envase pelas distribuidoras no caso do GLP; além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores”, explica o comunicado da empresa.
Cnn Brasil