Tradicional manifestação cultural de Barra do Corda, a Punga será encerrada na sexta-feira (13), com uma encenação da assinatura da Lei Áurea e a coroação da rainha do festejo, escolhida entre as pungueiras.
A Punga começou no dia 1⁰. É realizada na área atrás do Caic. O Tambor de Mestre Adão e Dona Maria comanda a festa. Quadrilhas e outros grupos culturais se apresentam, assim como cantores da terra.
Visita do prefeito
Na noite de sábado (7), o prefeito Rigo Teles visitou a Punga. Em companhia do secretário de Cultura, Leocádio Cunha, ele acompanhou a apresentação do Tambor de Mãe Rosa e Pai Domingos, e conversou com integrantes do grupo.
Nesta segunda-feira (9), apresentaram-se o Tambor de Mestre Adão e Dona Maria, e a quadrilha Junina Furacão.
Na terça (10), haverá apresentações do Tambor de Mestre Adão e Dona Maria, e do Carimbó do Bairro Belo sorriso.
Na quarta (10), se apresentarão o Tambor de Mestre Adão e Dona Maria, e as quadrilhas Junina Pé de Fogo e Arrasta Pé Brasil
A realização é da Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Cultura.
Patrimônio
Em 2007, a Punga foi registrada como forma de expressão e Patrimônio Cultural do Brasil, com aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Também chamada de Tambor de Crioula, ela é uma dança de origem africana, praticada por descendentes de escravos, em louvor a São Benedito, um dos santos mais populares entre os negros.
Através de relato do memorialista Juarez Santos, da Estiva, ao historiador Álvaro Braga, sabe-se que, em Barra do Corda, a Punga teria sido praticada, na era moderna, a partir do ano de 1948, por iniciativa do Sr. Ranulfo, de Coroatá, e de Othon Mororó Milhomem.